Métodos Construtivos

Métodos Construtivos

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Como Construímos

Construir uma casa é a oportunidade de criar um imóvel adaptado ao seu estilo de vida e do jeito que você sempre sonhou. Mas, o que muitas pessoas que estão pensando em começar uma obra não dão a devida atenção é a escolha dos sistemas construtivos.
Isso é essencial em qualquer obra, já que uma construção é muito mais do que centenas de tijolos empilhados. Na realidade, os tijolos cerâmicos que são utilizados na maioria dos edifícios brasileiros fazem parte de apenas um dos vários sistemas construtivos disponíveis na área da construção civil.
Concreto, container, perfis de aço, madeira e PVC são apenas alguns exemplos de materiais alternativos utilizados para construir uma nova casa.
Escolher o sistema construtivo é uma decisão importante e que precisa da sua atenção ainda na fase de planejamento de obras. Isso porque o sistema construtivo interfere no custo da construção, no tempo de obra e na aparência da edificação.
Apresentamos à seguir um guia dos principais métodos de construção, as vantagens e desvantagens de cada um e o que você precisa considerar antes de escolher a melhor técnica para o seu caso. Acompanhe!

O que são os sistemas construtivos?
Em primeiro lugar, podemos definir um sistema construtivo como o conjunto de técnicas e tecnologias utilizadas para a construção de um edifício. Dessa maneira, os métodos construtivos correspondem à estrutura de uma casa ou prédio e servem para dar sustentação ao mesmo.
As principais técnicas utilizadas atualmente são: alvenaria tradicional, alvenaria estrutural, steel frame, concreto pré-moldado, paredes de concreto.
Mas não precisa se preocupar com o que cada um significa – pelo menos por enquanto. Mais adiante, explicaremos as características de todos.
A escolha do melhor sistema construtivo não é aleatória. Na verdade, é recomendado que o engenheiro civil ou arquiteto responsável pela obra realize um estudo preliminar para determinar qual o método ideal para cada caso.
Para isso, o profissional precisa considerar as necessidades dos clientes, o tipo de construção, questões ambientais, orçamento, tempo de obra, materiais, mão de obra disponível, etc.
Optar pelo sistema construtivo adequado tem muitas vantagens, incluindo um processo de construção mais simples, melhor controle de qualidade e redução de desperdício. Além disso, ainda é possível reduzir custos e tornar um edifício de alta qualidade mais acessível.

Tipos de sistemas construtivos

Alvenaria convencional

A alvenaria convencional é um dos sistemas construtivos mais tradicionais.
Basicamente, a construção de uma casa em alvenaria convencional é composta por tijolos, blocos cerâmicos ou blocos de concreto que funcionam como vedação/divisórias para os ambientes. A estrutura fica por conta de vigas, pilares e lajes de concreto, armadas com barras de aço, criando sustentação da edificação.
Existem vantagens e desvantagens.

As principais vantagens: 

  • facilidade para encontrar os materiais de construção;
  • custo mais baixo em comparação com outros métodos;
  • disponibilidade de mão de obra;
  • a estrutura suporta vãos grandes e médios;
  • maior facilidade para futuras reformas e/ou alterações no projeto.

As principais desvantagens: 

  • o tempo de execução da obra é maior;
  • gera entulhos e resíduos;
  • existe a possibilidade de surgir trincas, fissuras e outros problemas no futuro.

Alvenaria estrutural

Este método construtivo também é bastante utilizado em edificações residenciais, prediais e comerciais.

As construções de alvenaria estrutural utilizam blocos de concreto ou cerâmicos fabricados especialmente para esse fim. Para tanto, os materiais possuem propriedades específicas que ajudam na estruturação do edifício.

O projeto arquitetônico deverá ser elaborado de maneira que atenda a modulação dos blocos estruturais.

Dessa maneira, os vigamentos, vergalhões e pilares são embutidos nos tijolos nos locais determinados no projeto estrutural, bem como as tubulações elétricas e hidráulicas.

 As principais vantagens: 

  • maior agilidade na construção;
  • redução da quantidade de pessoas trabalhando na obra;
  • mais econômico financeiramente;
  • reduz gastos com concreto, aço e madeira;
  • maior durabilidade do material, reduzindo a necessidade de manutenção;
  • menos desperdício de materiais;

As principais desvantagens:

  • limitação nos vãos livres;
  • limitação na remoção de paredes e aberturas de vãos.

STELL FRAME

O sistema construtivo steel frame, também conhecido como light steel frame. A estrutura da edificação é feita com perfis de aço galvanizado conforme projeto estrutural. Com esta técnica, os perfis de aço galvanizado compõem o esqueleto da estrutura e o fechamento fica por conta de placas, cimentícias ou  drywall. 

Uma característica que chama a atenção é montagem relativamente simples. Para uma construção deste tipo, a fundação é simples e boa parte da estrutura já chega ao canteiro de obras pré-executada. 

 Essa técnica de montagem garante mais agilidade, reduzindo gastos com materiais e mão de obra.

As instalações elétricas e hidráulicas ficam no interior dos painéis.

 

O grande diferencial do steel frame em comparação a outros sistemas construtivos é que ele proporciona uma obra “limpa”. Ou seja, os resíduos gerados durante a construção são mínimos e o consumo de água é praticamente inexistente. Outras vantagens incluem: 

As principais vantagens: 

  • Redução no tempo de obra;
  • bom desempenho acústico e térmico com a instalação de lã de vidro entre as paredes e forro;
  • mínimo desperdício de materiais;
  • manutenção da estrutura facilitada;
  • não apresenta riscos, como fissuras, rachaduras e trincas;

As principais desvantagens:

  • mão de obra necessariamente especializada;
  • custo mais alto em comparação com outros sistemas construtivos;
  • limitação na quantidade de pavimentos. 
  • Paredes de concreto

PAREDES EM CONCRETO

Este método construtivo é relativamente recente e passou a ser mais utilizado em obras residenciais principalmente com o aumento da demanda das casas populares.

A tecnologia das paredes de concreto permite construir edifícios verticais e horizontais.

De maneira simples, a técnica consiste em paredes estruturais maciças feitas com concreto armado. Para fazer as paredes, utiliza-se moldes metálicos, de madeira ou de plástico que, posteriormente, são preenchidos com concreto. 

Esse processo é feito in loco, ou seja, no canteiro de obras e as instalações elétricas e hidráulicas ficam embutidas no concreto. Assim, as medidas podem ser adaptadas de acordo com o projeto arquitetônico.

Como os moldes de concreto são personalizáveis e caros, este tipo de sistema construtivo é inviável para a construção de apenas uma residência, por exemplo. 

Já as construções de larga escala, como condomínios e edifícios residenciais, podem se beneficiar deste processo, já que as formas podem ser reutilizadas várias vezes. 

As principais vantagens: 

  • rápida execução da obra;
  • maior controle do prazo de construção;
  • baixa geração de resíduos;
  • alta durabilidade;
  • maior segurança estrutural;
  • resistência a altas temperaturas.

As principais desvantagens: 

  • baixo isolamento térmico e acústico;
  • não permite fazer alterações após a construção;
  • não permite improvisações durante a obra;
  • preço elevado para construções em pequena escala.

CONCRETO PRÉ MOLDADO

Apesar de utilizar a mesma matéria-prima, o sistema construtivo de concreto pré-moldado é diferente do anterior. A principal diferença está na maneira como as peças de concreto são fabricadas. 

A estrutura de concreto é moldada na fábrica em um processo industrial de grande escala. Em seguida, o material é transportado até a obra e instalado no local adequado. 

O concreto pré-moldado é bastante utilizado, especialmente em obras industriais, podendo também ser utilizadas em prédios comerciais. 

Em algumas construções, este método pode apresentar um bom custo benefício. Porém, é preciso analisar o tipo de construção e as limitações, já que o transporte das peças pode ser complicado. 

As principais vantagens: 

  • maior velocidade na execução da obra;
  • economiza espaço no canteiro de obras;
  • pouca geração de resíduos;
  • sustenta vários pavimentos; 
  • possibilidade de criação de grandes vãos: de acordo com o projeto, é possível ter áreas de 30 até 60 metros de altura. 

As principais desvantagens:

  • pouca flexibilidade para os projetos;
  • alterações no projeto pode desperdiçar peças inteiras;
  • necessidade de mão de obra e equipamentos especializados.